Gb Abm
Ninguém pode calar a voz,
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Ninguém pode forjar a razão.
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Ninguém pode conter de novo
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O grito do povo faminto de pão
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Se entre nós Já existe a partilha
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Entremos na fila do amor comunhão
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Ó Senhor, tantos braços fechados
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Poderiam se abrir, dar as mãos
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Quantos lábios tão mudos, cerrados,
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Não querem falar, defender o irmão.
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Gb Abm
Ó Senhor, tantos trabalhadores
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E outros tantos sem ocupação
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Esperando trabalho e salário,
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O pobre e operário a viver de ilusão
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Ó meu Deus, há mulheres sofrendo,
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Há crianças na rua sem pão,
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E a Igreja se faz solidária,
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Na prece diária, convida à ação.
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